quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ATENÇÃO SENHORES TURISMÓLOGOS! APERTEM O CINTO...É HORA DE DECOLAR!



Nossa Senhora... como é difícil seguir uma carreira na vida, em especial, aqui em São Luís. E se for na área turística então... chega a ser frustrante em muitos casos. Quando estava no ensino médio, assim como todo mundo, fiquei naquela dúvida danada. Prestei vestibular para Psicologia, Hotelaria e nada de passar. Até que em 2000 fui aprovado na UFMA para Educação Artística, mas como o curso era licenciatura, e ainda por cima era matutino, e eu já trabalhava o dia todo...tive que abandonar após discutir com o coordenador do curso que dizia “não entendo porque estudante tinha que trabalhar. E esta situação será levada ao colegiado, porque aluno tem que tomar uma postura quanto a trabalho e quanto a estudo”. Disse-lhe umas verdades e nunca mais voltei.

Devido ao trabalho deixei passar alguns anos e voltei a prestar vestibular. Desta vez para uma faculdade particular e no turno noturno. O curso escolhido foi turismo, já que meu companheiro trabalhava na área e eu me apaixonei por tudo que envolvia a atividade turística. Com o tempo, já conhecia a maioria das pessoas do trade de São Luís e todos me conheciam. Para fazer-me ser notado, afinal “quem não é visto não é lembrado”, comecei a me oferecer para colaborar em algumas atividades, sem remuneração. E mais... quando havia trabalhos fora do Estado, na maioria das vezes, me banquei passagens, hospedagens, alimentação...tudo para que me vissem trabalhando, me conhecem como profissional e quando chegasse ao fim do curso conseguisse algo dentro da minha área, mesmo que com salário menor que o que ganho atualmente, queria/quero mesmo é trabalhar dentro de minha área de formação. Trabalhar com tesão! Contudo, como dizem, “triste ilusão”...

Ei...mas isso não é “privilégio” meu apenas. Nesta situação estão muitos turismólogos. Antes do curso a alegação é que não se tem formação na área. Depois você não tem experiência. Mas, como?.. e o estágio curricular e o extra curricular? De que valem? Apenas garantir as horas complementares pra se conseguir colar grau? E a experiência acadêmica? E os projetos de faculdade que se fazem, e fazem bem feitos... em boa parte das vezes, feitos com primor e com trato de profissional e, em alguns casos, chegando a ganhar espaço e visibilidade fora da academia? Ninguém dar importância para uma monografia feita com esmero, com dedicação e que resultou em nota 10? Ninguém leva em consideração e nem dão valor a nada disso. Mesmo as pessoas que são do trate e são mestres ao mesmo tempo. Aqui, no Maranhão, não consideram como sinônimo de esforço e dedicação as pessoas que se sujeitam a trabalhar em uma área para pagar a sua formação em outra. O que poderia ser considerado como esforço pode ser tratado como desinteresse ou desleixo de estudante irresponsável.

Profissional de turismo no Maranhão? É difícil de comentar, afinal são centenas de profissionais no mercado e sem oportunidade. A grande parte capacitada e qualificada. Mas, não! As vagas são sempre dos mesmos (e o Estado nunca sai do estágio de “agora vai deslanchar...”) e os novatos que entram só as alunas “queridas” ou os que possuem os famosos altos “QIs” (Quem Indica).

As empresas privadas quando escapam de trabalhar apenas com familiares só colocam as indicações de seus conhecidos. Somente uns e outros dos estagiários, em raros casos, são contratados. Mas, nas repartições públicas somente as velhas e “costumeiras” ações de nepotismos e o batido QI, já comentado acima. Aliás, o “Quem Indica” não é uma forma ruim de seleção de pessoas. Muito pelo contrário. É uma excepcional maneira de se conseguir pessoas dentro dos perfis procurados e por isso não o descrimino. Ele é um grande ganho de tempo. Eu mesmo já o usei tanto na condição de contratante quanto na condição de contratado e não me arrependo. Praticá-lo-ei sempre que possível e necessário for.

O pecado está é no “QI Político” que tornam a atividade turística em celeiro de cargos políticos. Isso deste o minisério, que teve a sua frente uma sexóloga. Tal situação acaba fugindo do controle, na maioria dos casos, até mesmo das pessoas que gerem estes órgãos que, sei, até planejam colocar pessoas capacitadas, qualificadas e que se identificam com os trabalhos. Mas são ações que fogem se suas vontades. São determinações superiores. Só lhes cabe acatar as ordens. E dá-lhes órgãos cheios de pessoas que ainda pensam que fazer turismo é apenas viajar, frustrando até mesmo os gestores.

É triste ter que dizer que é quase frustrante escolher a formação de turismólogo pra ganhar a vida. Maaaaaas, não nos dou este direito ainda! Afinal, não existem apenas estes meios para se fazer trabalhar na atividade turística. Este é apenas o meio mais direto, digamos assim, de fazer algo “efetivo e concreto” pelo Estado em si.

Entretanto, não estou aqui para mostrar que não há possibilidades para o profissional de turismo na ilha. Quero mesmo é despertar uma nova visão nestes profissionais, principalmente pra mim mesmo. Se as coisas não podem ser feitas de uma maneira mais fácil e mais direta que façamos então pela via menos direta. O importante é que façamos o que queremos e alcancemos nossos objetivos.

Busquemos novos caminhos, novas alternativas, novas saídas. Sempre digo que devemos agradecer por tudo, até mesmo pelas situações ruins e, assim, devemos tirar sempre o lado positivo destas situações. São as situações desagradáveis que nos possibilitam mudar, nos reinventar. Então... a hora é essa! Sejamos o novo de novo!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

BOM DIA! MUITO OBRIGADO! VOLTE SEMPRE!


Sempre que se vai a algum lugar,hotel, agencias, clubs, restaurantes, lanchonetes, bares, lojas, escritórios, supermercados, enfim... temos motivos para ficar agradecidos ou muito aborrecidos. Digo isso não apenas pelo fato de se resolver, ou não, o que se pretende. Assim me coloco pelo fato de achar que já passou do que se poderia chamar de “frescura”. O ser humano, na posição de cliente, está cada vez mais exigente e mais conhecedor de seus direitos. De maneira que tudo é motivo para dizer: “vou entrar na justiça”, “vou ao PROCON”, “a lei do consumidor diz que...”. Já virou até clichê!

Além de problemas judiciais, um mau atendimento resulta de maneira drástica na famosa “propaganda boca a boca”. E é o que todo mundo conhece e ouve nas faculdades... “Um cliente satisfeito, fala para um, dois ou três outros possíveis clientes. Um cliente insatisfeito, faz questão de falar a má fama para dez, vinte ou trinta outras pessoas”. Um resultado desastroso!

Dessa forma, as empresas cada vez mais investem na capacitação e na qualificação de mãos de obra, evidenciando a cordialidade e as formas de tratamentos direcionados aos seus clientes. Deixando de lado uma forma mecânica de atendimento que se aplicava há alguns anos e passando a dispor de uma relação mais próxima, que deixe o cliente mais a vontade e confortável. O que poderia ser confundido tempos atrás por “intromissão”, “inxirimento”, intimidade demais.... Hoje em dia é sinônimo de qualidade no atendimento, claro que guardadas as devidas proporções para evitar sair de uma relação de respeito.
E, por incrível que pareça, muitas pessoas hoje tem dificuldade de manter esta proximidade na relação atendente-cliente. Tanto que algumas empresas de hoje tem meios de avaliação desses serviços de atendimentos, onde o cliente tem a oportunidade e dar sua nota ao funcionário que o atendeu. É, por outro lado, mais uma chance que o cliente tem de agradecer por um atendimento satisfatório ou de denunciar descasos e maus tratos. E não é nada fácil fazer as pessoas, digo funcionários, vencerem suas barreiras de adaptações a novas situações ou as barreiras da timidez. O certo é que até pode ser difícil, mas não é impossível. Há ainda, em muitos casos, apenas travas que impedem as pessoas a se adaptarem a mudanças, tão comuns de acontecerem e um pouco de birra em situações que exigem mudanças de posturas. E em alguns casos é o fato do “se acomodar” que prejudica.

Observa-se que considerável parte das pessoas que trabalham tem um comportamento só (e os que trabalham em atendimento ao público não fogem a regra) quando estão sem trabalho ficam desesperados. Ao ser chamado a uma entrevista, se prontificam a, se necessário for, trabalhar 24 horas por dia, sem almoço, janta, lanche, hora de descanso e sem dormir. É obvio que nenhuma empresa propõe e espera tudo isso. Mas, o fato é que qualquer empresa espera dedicação e disponibilidade de qualquer funcionário e este quando olha sua carteira de trabalho assinada, dá-se por satisfeito e se acomoda. Esquece, então, de fazer o serviço ao qual fora contratado. Deixam passar a chance de serem protagonistas de uma linda trajetória profissional e passam a ser figurantes, e em alguns casos cenários... é de chorar!

Muitos desses “pseudos-funcionários” chegam a este estágio depois de 08 meses, um ano, 01 ano e meio, dois anos de trabalho e ficam na expectativa de receber “uma bolada” com a rescisão contratual, FGTS e o famoso seguro desemprego....Ledo engano! Uma bolada só mesmo de grandes salários, o que não é a realidade local, sejamos honestos. Além disso, o seguro desemprego é proporcional ao salário. Logo o dinheiro acaba, as 05 parcelas do seguro findam. E aí vem o desespero inicial.

É necessário ter motivação. E, motivação, é pessoal e intransferível!
Cada um tem seus motivos, suas razões para fazer um bom trabalho. Seja para ser reconhecido, crescer dentro da instituição, ganhar muito dinheiro, satisfação pessoal ou para poder manter os filhos em uma escola particular ou poder comprar as roupas da moda no shopping mais movimentado da cidade, seja lá o que for... O que uma empresa pode fazer é dar meios para que estas pessoas despertarem estas razões, despertarem estas motivações para agregarem a ações de responsabilidades diante do compromisso assumido.

As pessoas que são empregadas devem botar uma coisa na cabeça: no crescimento de uma empresa (seja hotel, restaurante, bares, agência, loja de roupas, loja de celular...) não é apenas o dono quem sai ganhando. Quanto mais uma empresa cresce, mais ela precisa ter pessoas bem preparadas, qualificadas, capacitadas, estudadas, motivadas, bem apresentadas, saudáveis... e tudo isso é só possível a partir do momento em que ela possa proporcionar aos seus colaboradores, treinamentos, condições física e tecnológicas de trabalho e, dentre tantas outras coisas, benefícios como planos de saúde, refeição, transportes, plano odontológico, premiações, gratificações, reconhecimento, além, é óbvio, bons salários. Para que se chegue a este patamar é preciso aumento no rendimento, que só vem através do aumento do número de clientes, que só vem se tomarem conhecimento, que só vem (também) se outro cliente lhe indicar, que só farão isso se forem bem atendidos.

Portanto, um “bom dia!”, um “muito obrigado” e um “volte sempre”, acompanhados de um sorriso simpático e cordial pode ser o início de um futuro promissor de um profissional e de qualquer empresa. E, dessa forma, muito obrigado pela visita. Fico muito orgulhoso por saber que tenho VOCÊ como visitante e leitor do meu blog. E mesmo sem saber efetivamente quem é você... Saber que sou lido por alguém já é o suficiente para me encher de orgulho.

MUITO OBRIGADO E VOLTE SEMPRE!

terça-feira, 7 de julho de 2009

SÃO LUÍS FASHION - UM UPGRADE NO TURISMO DE EVENTOS DA ILHA


Olá...pessoal!
O assunto desta postagem é Moda, Evento e Turismo.
O mercado de moda no Brasil tem crescido verticalmente a cada ano e já chega a figurar no calendário de eventos fashions mundial, como é o caso do São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio.

A indústria de confecção tem sido considerada pelos analistas financeiros como o segundo setor que mais emprega no Brasil, pois chegou a empregar em 2006 cerca de 1,5 milhão de pessoas, segundo site terra, e esta estatística só tem crescido.

Além disso, é notório que estes grandes eventos de modas, como as semanas de modas de Milão, de Paris e, no Brasil, SPFW e o Fashion Rio, que está tomando um excelente upgrade agora com o Paulo Borges na sua coordenação, movimentam milhões em dinheiro e centenas de pessoas trabalhando, direta ou indiretamente.

Outros exemplos destes grandes modelos de eventos já têm despontado no Nordeste do Brasil, tais como o Dragão Fashion e o São Luís Fashion, coordenado por Rafaela Albuquerque junto com o make up artist Edilson Ferreira, e que este ano estará em sua quarta edição. E, notoriamente se torna mais visível e comentado ano após ano.

Vê-se ainda que o setor torna-se cada vez mais profissional e especializado, tendo em vista os mais variados cursos de moda no mundo, no Brasil e até em São Luís mesmo. Rafaela Albuquerque, que é Consultora de Moda e Imagem pela Ilana Berenholc Consultoria de Imagem e pelo Istituto Marangoni –Milão - Membro da AICI – Association of Image Consultants Internacional, é um grande exemplo de profissional que tem se especializado e que leva a sério o que se predispôs a fazer, pois o inicio de sua vida profissional era em outra área.

Outro favor que se ver e que não se pode deixar às margens dos nossos comentários é o visível, e, principalmente, orgulhoso, crescimento do São Luís Fashion. O evento tem agrupado um publico de pelo menos 6000 pessoas nos três dias em que ocorrem. Pessoas de diversas lugares, de Teresina, de Belém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Imperatriz, Caixas...enfim, o São Luís Fashion tem crescido e trazido um número considerável de visitantes à cidade. Dessa maneira, o SLZ Fashion tem dado sua contribuição também ao setor turístico, que no tocante ao turismo de eventos em nossa capital, junto com o turismo cultural tem crescido progressivamente.

Então, para que se entenda mais profundamente a abrangência do SLZ Fashion, entrevistei, por e-mail, a Consultora de Moda e Imagem Rafaela Albuquerque, organizadora do evento.
- Rafaela qual o principal objetivo do SLZ Fashion? O que a levou a produzir e coordená-lo?
O nosso grande objetivo é fomentar o mercado de moda local e profissionalizar a área. Quando Edilson me propôs que fizéssemos esse evento aqui, fiz todas essas pesquisas que você acabou de citar e percebi o grande potencial que evento tinha. Não queria e nem quero fazer simplesmente um desfile de moda, mas sim um evento que desse oportunidade para que o mercado de moda crescesse no nosso Estado e que tivesse a oportunidade de aparecer para o Brasil e quem sabe, pro mundo.

- Qual o público alvo desta grande produção?
Temos dois públicos-alvo: a imprensa nacional e os grandes consumidores do Estado.



- Como tem sido os resultados do evento?
A cada ano me surpreendo mais com o evento. Tivemos um crescimento muito rápido, o que demonstra a carência e interesse da nossa população por moda. Acredito que evento conseguiu em pouco tempo mudar a percepção do maranhense em relação a esse setor, fazendo com que as pessoas ficassem cada vez mais informadas e exigentes, movimentando e cobrando do mercado. Percebo também como os jovens estão cada vez mais interessados em seguir algum tipo de carreira na moda, o que antes era sonho quase impossível acho que agora ficou mais perto.

- Em termos de renda, quanto o SLZ Fashion faz movimentar em negócios de maneira geral, ou de negócios fechados através do evento?
Ainda não temos como medir isso, pois a nossa moda local ainda não está tão bem estruturada para venderem em seu showroom nessa época, como acontece no SPFW e no Fashion Rio. No entanto, é evidente o crescimento de venda das lojas que participam do nosso evento e principalmente, o resultado que os patrocinadores obtêm lançando produtos no SLZ Fashion.

- Quantas pessoas efetivamente estão envolvidas e fazem acontecer o SLZ Fashion? Quem são estas pessoas? Quais os profissionais envolvidos?
Possuímos uma pequena equipe que trabalha o ano inteiro para que o evento aconteça que inclui além de mim e meu escritório, Edilson Ferreira, Fernanda Almeida, os meninos do Planeta dos Balões e equipe da Phocus Propaganda. Estimamos que o evento envolva, principalmente perto da sua realização, mais de 1.000 profissionais, entre modelos, produtores, camareiras, maquiadores e pessoas que nos prestam serviço direta e indiretamente.


- Quanto tempo demanda a produção do evento?
Como eu disse, trabalhamos no evento o ano inteiro, mas os três meses que antecedem o SLZ Fashion intensificam nosso trabalho, e aí é necessária dedicação exclusiva minha.

- Os produtores de moda do Maranhão tem se esforçado para participar?
Em relação à moda local, como disse tudo ainda é incipiente, mas nesse ano estamos constando que muitas pessoas amadureceram profissionalmente e que já estão aptos a participar efetivamente do evento.

- Você ver a produção de moda local de que maneira? Temos potencial para termos o nosso “lugar ao sol”?
Temos e muito! O que não podemos é nos acomodar. O nosso Estado é muito rico em cultura, mas as pessoas têm mania de associar cultura com folclore e é aí que nos perdemos.

- Como o SLZ Fashion faz a sua divulgação? Em quais cidades o evento é divulgado?
Como o evento é fechado só para convidados e já desperta o interesse natural nas pessoas e na imprensa como um todo, não fazemos tanta divulgação. Focamos mais nos sites especializados, revista regionais e nas colunas socais daqui e dos nossos Estados vizinhos.

- Como você ver essa relação do mundo da moda com o turismo? Quais os principais relações entre estes setores?
O último SPFW movimentou o turismo de São Paulo em mais de 80 milhões. É inegável a interação entre os dois setores. Fora isso, capitais da moda como Milão, Paris e Nova York atraem milhões de turistas por ano para passearem em suas famosas ruas de moda e não só pelos seus museus (que, aliás, estão bombardeados com exposições de moda). Moda é um negócio e todo negócio envolve dinheiro em vários setores, principalmente o de turismo que tem uma queda pelo belo.
- Concordas que o nosso SLZ Fashion tem uma importância mais ampla que apenas mostrar a produção fashion local?
Com certeza!
- Quais as novidades para este ano?
Teremos duas salas de desfile esse ano e não só uma como nos anos anteriores. Assim, abolimos o dia de desfiles infantis. Eles acontecerão no mesmo dia dos adultos mas em horário alternativo. Estamos tentando desenvolver outros concursos paralelos ao evento, talvez saia algo na área de design, mas nada é certo...

- Este ano o evento acontecerá quando e onde?
No dias 22, 23 e 24 de setembro no Centro de Convenções de São Luis.

- Quem são os convidados especiais?
Supresa!

É isso aí, aqui temos, moda, eventos, e turismo!
São Luís também é Fashion!!!!!

Bom, agradeço imensamente a atenção, a rapidez e o carinho com o qual a Rafaela respondeu as minhas pergunta. O SLZ Fashion tem um enorme potencial para entrar no calendário anual de eventos do Estado de maneira que dê maior valor à imagem do maranhense lá fora.
A toda Equipe do SLZ Fashion... SUCESSO, SUCESSO, SUCESSO E SUCESSO!
Acessem:

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Bar do Léo ameaçado de sumir do mapa

O Bar do Leo tornou-se um espaço a memória da musica brasileira de qualidade. Bar Tornou-se um atrativo cultural e turístico do Maranhão em todo o Brasil, por ser um local que vai muito alem do que se propõe um simples bar. Tornou-se um museu, uma ‘biblioteca’, uma escola de musica, onde se ensina a ouvir o que presta de musica no Brasil. E que agrega mais um serviço a seus visitantes. Que, diga-se se passagem... a cervejinha também e cultural.
Tirar o Bar do Leo significa tirar do Maranhão mais um dos nossos referenciais culturais e turísticos como os muitos que já se perderam no tempo e na memória de muitos maranhenses.
Também sou a favor de uma campanha em favor de referencial de qualidade que temos.
Bar do Leo. A escola de cultura no Horto.

SAIBA MAIS EM : http://www.ricochoro.blogspot.com/
....E DE CHORAR!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

MUSEUS DE SÃO LUÍS

AMIGOS....
Como eu havia prometido durante a 7ª Semana Nacional de Museus, seguem abaixo sete postagens com os 19 museus de São Luís que são cadastrados na Secretaria Municipal de São Luís, que gentilmente, através da sua Centra de Informações me fornecou a listagem e as demais informações. As fotos eu tirei pessoalmente cada uma delas, especialmente para estas postagens prometidas.

Aproveite e vá conhecer cada um deles de perto.

MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 6

PALÁCIO DOS LEÕES
Avenida Pedro II, s/n – Centro
Contato: 98.2108-9000
Horário: de segunda, quarta e sexta das 14:30 às 17:00h – visita agendada.
Entrada Franca.
Exposição: Telas e coleções pertencentes a Aluízio Azevedo e mobílias dos séculos XVIII e XIX.


MUSEU DOS CAPUCHINHOS DA PROVÍNCIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
Praça João Lisboa – Igreja do Carmo
Contato: 98.3222-6104
Horário: de terça a sexta das 14:00 às 17:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Arte sacra dos séculos XVIII e XIX.


MUSEU CONVENTO DAS MERCÊS
Rua da Palma, s/n – Desterro
Contato: 98.3231-0641
Horário: de segunda a sexta das 13:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: O local já abrigou o convento da ordem dos mercedários e foi construído em 1654. Hoje abriga a fundação da memória republicana do período presidencial de 1985 a 1990.


MORADA HISTÓRICA DE SÃO LUÍS
Rua Afonso Pena, 213 – Centro
Contato: 98.9971-1601
Horário: de segunda a sexta das 13:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Mobiliário dos século XVIII e XIX.

MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 5

GALERIA MORADA DAS ARTES
Rua do Trapiche, 155 – Praia Grande
Contato:
Horário: de segunda a sábado das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Exposições de pinturas, desenhos, peças e artefatos. As peças podem ser vendidas.

MUSEU CASA DO MARANHÃO
Rua do Trapiche – Praia Grande
Contatos: 98. 3218-9954/9956
Horário: de segunda a sábado das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Acervo da cultura popular maranhense e do bumba meu boi.


MUSEU CASA DE NHOZINHO
Rua Portugal, nº185 – Praia Grande
Contato: 98.3218-9955
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Expõe as riquezas das manifestações da cultura popular maranhense, adereços e instrumentos do bumba meu boi e tambor de crioulas, além de outras danças e festas populares.

MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 4

MUSEU DE ARTES VISUAIS
Rua Portugal, 273 – Praia Grande
Contato: 98.3218-9938
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada: R$ 2,00
Exposição: Pinturas brasileiras e azulejarias com peças representativas dos séculos XVIII e XIX, além de pinturas sacras do século XVII.


MUSEU CENTRO DE PESQUISAS DA HISTÓRIA NATURAL E ARQUEOLÓGICA
Rua Do Giz, 59 – Centro
Contato: 98.3218-9908 / 9906 / 9907
Horário: de segunda a sexta das 8:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Maquetes de fósseis encontradas no Maranhão.

MUSEU MEMORIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Rua do Giz, 66 – Centro
Contato: 98.3231-2943 E-mail: WWW.pgj.ma.gov.br/memorial
Horário: de segunda a sexta das 13:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Acervo do Ministério Público.

MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 3

CENTRO DE CULTURA POPULAR
DOMINGOS VIEIRA FILHO
(CASA DAS FESTAS)
Rua do Giz, 221 – Praia Grande
Contato: 98.3218-9924
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h. (Biblioteca a partir das 13h.)
Entrada Franca.
Exposição: Reúne riquezas das manifestações da cultura popular maranhense, adereços e instrumentos do bumba meu boi, festa do divino, carnaval e tambor de crioulas, além de outras danças e festas populares.

MUSEU CAFUÁ DAS MERCÊS
Rua Jacinto Maia, s/nº - Desterro
Contato: 98.3128-9922
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Peças do período da escravidão no Maranhão. Fica exatamente em um local onde os escravos eram comercializados.

MUSEU DO TAMBOR DE CRIOULA
(CAPELA SÃO BENEDITO)
Rua De São Pantaleão, s/n – Madre Deus (Fabrica São Luís)
Contato: 98.9971-1601 (Sr. Ubaldo) e 98.8859-5512 (Sr. Ubaldo)
Horário: de segunda a sexta das 13:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Sobre a cultura do tambor de crioula.

MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 2

GALERIA “PALÁCIO CRISTO REI”
Praça Gonçalves Dias (Largo dos Amores) nº 351 – Esquina com Rua da Independência(Rua Barão de Itapary).
Contato: 98.3221-5433 / 5688
Horário: de segunda a sexta das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Construção de elevado valor monumental e mérito arquitetônico do século XIX. Nele funciona a Reitoria da UFMA.

MUSEU MEMORIAL MARIA ARAGÃO
Rua Barão de Itapary, s/n – Centro
Contato: 98.8803-2521/ 9972-0409
Horário: de segunda a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Acervo sobre a vida da militante médica e comunista Maria Aragão.


CASA DE CULTURA JOSUÉ MONTELLO
Rua das Hortas, 327 – Centro
Contato: 98.3218-9945 / 9947-5906
Horário: de segunda a sexta das 13:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Acervo permanente do escritor Josué Montello, assim como da literatura do Brasil e do Mundo, possuindo ainda livros raros.


MUSEUS DE SÃO LUÍS - PARTE 1

MUSEU DE ARTES SACRAS
Rua 13 de Maio, 500 – Centro
Contato: 98.3218-9920
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Seu acervo permanente mostra peças de arte sacra dos séculos XVIII e XIX.

MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICOS DO MARANHÃO
Rua do Sol, 180 – Centro
Contato: 98.3218-9922 / 9921
Horário: de terça a domingo das 9:00 às 18:00h.
Entrada: R$ 2,00
Exposição: Seu acervo reconstitui ambientes de residências maranhenses do século XIX e início do século XX.


GALERIA SALÃO DE MAQUETES
(SOLAR DOS VASCONCELOS)
Rua da Estrela, 561 – Praia Grande
Contato: 98.3218-9904
Horário: de segunda a sexta das 14:00 às 18:00h.
Entrada Franca.
Exposição: Maquetes do conjunto colonial da Praia Grande, do Teatro Artur Azevedo e de embarcações maranhenses.


quinta-feira, 4 de junho de 2009

FÉRIAS! COM EMOÇÃO...MUUUUITA EMOÇÃO!


Amigos leitores...quanto tempo desde a minha última postagem....estava com problemas no meu computador. Contudo, já estou de volta ao batente blogueiro.
Todos vocês, assim como eu, já ouviu falar que para trabalhar com turismo tem-se que ter muuuita criatividade. Também já devem ter ouvido diversas vezes que é preciso tirar proveito de tudo na vida, até mesmo dos fatos menos agradáveis. Assim como já se depararam com fatos que provam que a curiosidade humana é de tamanho sem medidas. Pois é, agora imaginem vocês tudo isso junto num “liquidificador”, temperado com altas doses de coragem. Vocês não estão entendendo nadinha, né mesmo? Vocês entenderão já.
A revista Época da semana passada (25/05/09 – Nº 575), em edição dupla de aniversário, trás uma visão de futuro para o Brasil. Como estará a nação em 2020. Há entrevista com o Lula, com FHC e com diversas outras personalidades que traçam seus pontos de vista para o que o país se tornará em uma década. Busquei ver o que os profissionais, os “papas” do turismo previam para o nosso futuro. Não tinham nada em específico para o nosso Brasil brasileiro, que frustração.
Entretanto, lendo de pouquinho em pouquinho, cheguei a uma matéria, na página 170, na seção Sociedade – Turismo, que tem o título “Onde passar as férias com perigo”. Isso mesmo... PE-RI-GO!
Gente... já vimos turismo social, religioso, de compras, de aventura, turismo de cemitério e tantos outros tipos de turismo que mostram a percepção e a criatividade do profissional da área em criar em cima da curiosidade – e coragem, como bem diz a revista – os mais diversos tipos de atrativo. Tirando proveito, literalmente, até mesmo dos fatos menos agradáveis que pode haver em cima da terra, conflitos econômicos e políticos. O que já está sendo chamado de “Turismo de Guerra”, em alguns casos.
Querem exemplos que a Época coloca pra ficar mais claro? Seguem...
Aí vai um exemplo... Albânia – É o segundo país mais pobre da Europa, atrás da Moldávia, e já foi considerado um dos lugares mais fechados do mundo. O crescimento econômico e a proximidade com a Grécia e a Itália têm resultado em investimentos no turismo.”
Outro exemplo... Haiti – O país sofre com a ação das gangues violentas, tráficos de drogas, sequestros e corrupção policial. Ainda assim, aventureiros se arriscam em desbravar suas praias, banhadas pelo mar do Caribe – única semelhança entre o Haiti e os outros destinos da América Central.”
Mais um... "Coréia do Norte – Quem viaja para capital, Pyongyang, volta dizendo ter entrado em uma cápsula do tempo. Lá, é possível conhecer museus e edifícios construídos para homenagear os lideres comunistas do país. Mas a presença de guias para a viagem – não raro sob supervisão de soldados – é obrigatória.”
A publicação ainda coloca que países como o Zimbábue, no continente africano, que está em décimo lugar no ranking dos destinos turísticos mais perigosos do mundo publicado pela revista americana Forbes (o primeiríssimo lugar está reservado à Somália, no mesmo continente), está investindo em marketing e pretende atrair 400 mil visitantes durante a Copa de 2010. Inclusive, já fez um convite para hospedar na nossa seleção durante a copa, o que seria um atrativo a mais e uma excelente cartada de marketing. Um espetacular apelo publicitário.
Nesse mesmo contexto, há uma agência americana (Universal Travel Systems) que está sugerindo, dentre os seus pacotes, férias em lugares antes impensáveis, tais como Afeganistão, Iraque, Irã, Paquistão, além da Coréia do Norte (o pacote à capital deste “barril de pólvora”, Pyongyang, sai por “apenas” R$ 11.500,00).
Possibilidades de ondas repentinas de violências são apenas uma das situações inesperadas (ou esperadas mesmo...) que os turistas devem ser alertados para ficarem em alerta... (a redundância foi proposital). Se bem que, mesmo com toda coragem do mundo, não creio que alguém possa ir a um lugar desses e não ficar em estado de alerta 48 horas por dia.
O certo é que muitos países em conflitos econômicos e políticos que, na maioria dos casos, já duram há dééécadas, estão querendo investir no crescimento do turismo mundial, que até 2019 está sendo esperada uma alta anual com média de 4%. E aproveitar o crescimento do setor para vender seus potenciais atrativos, que deveras têm, é uma saída para ajudar muitos para muitos países se desenvolverem economicamente.
Agora em uma análise fico me questionando sobre o direcionamento que será dado a esta receita oriunda da indústria turística. Será se este dinheiro que entra no país através do turismo não vai apenas injetar mais grana no desenvolvimento de mais conflitos, ou se o turismo vai mesmo ser a “salvação da lavoura”? A intenção do visitante é variada, depende de pessoa pra pessoa, e ainda assim seria mais fácil se descobrir. As pesquisas servem para isso. Porém, há um fator... as intenções dos governos de cada país. Quem, e o quê, nos garantem que eles pretendem acabar com situações conflituosas e não apenas financiar, através da “indústria que mais cresce no mundo” (desculpem o clichê...), mais guerras, mais mortes, mais tragédias, mais corrupção, mais enriquecimento pessoal?
Só o tempo irá nos responder e nos mostrar o desfeche desse enredo. E como aprendi a ter uma visão, uma prática e uma enorme (além de imortal) esperança de uma atividade turística baseada na sustentabilidade, espero que a utilização do turismo seja para desenvolver e dar a estes povos o que eles não têm, e talvez nunca tiveram, paz e qualidade de vida.