terça-feira, 30 de maio de 2023

BABADO NO MISS MARANHÃO GAY OFICIAL 2023

Por Rivanio Almeida Santos 

Em uma evento incrivelmente glamouroso - cheio de gente linda e elegante - no último domingo, dia 28 de maio, aconteceu o Miss Maranhão Gay Oficial 2023. O concurso que elege a representante do Estado para alguns certames nacionais.


Sob coordenação de Itamilson Lima - Coordenador Maranhão do Miss Brasil Oficial (Juiz de Fora - MG) e Coodenador Maranhão do Miss Brasil versão Bahia - em parceria com o produtor Wallen de Sousa a noite contou com shows impecáveis de nomes importantes do cenário da noite LGBTQIA+ maranhense. Fizeram a noite brilhar nomes como Luana Phifer, Bia Maranhão, Suzany D'Castro, Surama Wilker, Adriane Bombom, Monique Skaranze, Nicole Ruy Barbosa, Yana Biankini e Natália Calazans. Todas, eu disse TOOOOO-DAS, foram fabulosas!!!!



Antes dos Desfiles que escolheriam a Miss Maranhão Gay Oficial 2023 aconteceram duas Coroações importantes.  Ariely Duailibe fora coroada Miss Transex Maranhão para concorrer em disputa nacional.  Monique Skaranze, aclamada pelo coordenador Itamilson, recebeu faixa e coroa de Miss Maranhão Versão Bahia para disputar o título nacional que acontece em Savador.


No evento que teve como patrocinadores o Vereador do município de São Luís, Astro de Ogum e a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Cultura do Município de São Luís, a vencedora foi a belíssima Eloá Síndice - representante da cidade de Imperatriz - e Tiara Garcia - representante de Balsas -,  segunda colocada, acabou ganhando o título e a faixa de Miss São Luís Gay Oficial 2023.

Aí vem a questão... mesmo ganhando o certame que elege a que seria a representante para o concurso oficial nacional, a ganhadora Eloá Síndice não poderá concorrer ao título Miss Brasil Gay Oficial 2023 - Mas, continuará sendo a MISS MARANHÃO GAY OFICIAL 2023 ostentando faixa e coroa para todas as demais possibilidades, eventos e ocasiões -. A missão de representar o Maranhão nessa competição específica ficará a cargo da segunda colocada, Tiara Garcia. Ocorre que Síndice já é detentora de um título nacional - ela é MISS BRASIL Gay das Américas 2021 - e o concurso MISS BRASIL Gay Oficial (Juiz de Fora - MG), para o qual ela fora eleita representante do Estado, no item 5.1 do regulamento que direciona o concurso não aceita candidatas que tenham outros títulos nacionais. Muito claro!!!

O fato tem chocado alguns fãs do concurso e da candidata eleita na noite de domingo. Alguns até tentam culpar e descredibilizar a organização do concurso. Mas, vem comigo... todo concurso em que alguém deseja se inscrever tem edital/regulamento como guia. Cabe a quem vai se candidatar em algum certame a algum cargo ou posto a necessidade de se informar sobre o tal regulamento para saber se ela está elegível à vaga desejada.  Toda candidata a Miss, tem uma equipe que lhe assiste e um coordenador que, além de investir, orienta a candidata sobre o que vestir, a melhor maquiagem, passarela e o cabelo que lhe cai melhor para cada competição. Muitas vezes,  ou quase na totalidade das vezes, os coordenadores - muitos chamados de mãezinhas - diante de um certame que abre inscrições escolhe a sua candidata dentro de seu leque de opções a melhor em condições para certo concurso. Então, ao meu ver - lembrando que esse blog eu criei ora escrever o que eu vejo, ouço e sinto -, cabe a candidata, e ao seu coordenador, buscar informações junto à coordenação do desejado concurso sobre as regras, os dispositivos, os preceitos, o regulamento, guia  ou seja lá o que for. Acho que não cabe a organização do concurso fazer qualquer investigação prévia de cada candidata em especial quando estamos em uma cidade relativamente pequena e se trabalha com o princípio da confiabilidade - Até pelo fato de que a candidata (lindíssima) nada escondeu e de que o concurso local não tem tal exigência, pelo menos até esse ano não tinha. A cobrança é do certame nacional, que fique claro. Mas, o que não pode é se inverter os papéis de cada personagem.


É louvável o trabalho sério e transparente do coordenador Itamilson Lima em, menos de 24h da realização do evento local, vir a público esclarecer os fatos para que a candidata tenha tempo de recorrer à coordenação de Juiz de Fora explicando o título que detém e que a está impedindo de seguir como a representante maranhense.

Por fim... É esperar para ver o resultado final da questão. Pois, uma solução para que o Maranhão não fique sem representante já fora dada. E se este for a do veredito final, todo sucesso a Tiara Garcia. Sua elegância, beleza, meiguice, olhar sapeca, seu jeito lolita e um investimento em uma passarela segura e madura poderá fazer um bom barulho, quiçá um título, em Juiz de Fora.