domingo, 6 de março de 2011

O SAGRADO E O PROFANO NA PRIMEIRA CASA COR MARANHÃO

Olá pessoal! Depois de um longo e tenebroso inverno... cá estou novamente. Aconteceram vários imprevistos que me impossibilitaram de vir comentar alguns acontecimentos, ou falta deles. Dentre os imprevistos um assalto no qual me levaram tuuuuudo que tinha, até o notbook e câmeras fotográficas. Daí perdoem-me pelas fotos tiradas de um celular nada bom para registros fotográficos e que não consegui postar. São Luís, São Luís....
Pois bem...voltemos ao que interessa!
Este ano em nossa capital foi aberta primeira Casa cor Maranhão. Um espaço de muito requinte e sofisticação. Os profissionais foram demasiadamente felizes em seus projetos, em especial por se engajarem com o tema da sustentabilidade definido pela organização do evento. Além dos trabalhos de arquitetos, designers e decoradores locais, é satisfatório ver a quantidade e a qualidade das obras dos artistas genuinamente maranhenses que deram o toque final a cada ambiente.
E como cada cômodo da casa é passível de muitos assuntos quero hoje comentar sobre o Atelier da Dona de Casa, que está sob a criatividade do veterano Chico Coimbra e da estreante Rafaela Sarney e que mostraram, além de tudo, muuuita delicadeza e glamour.
Para ser mais específico quero comentar sobre o desfile “O Sagrado e o Profano”, dele que é o maior nome da moda maranhense, o maravilhoso Chico Coimbra.
O espaço escolhido, o hangar, estava decorado com um mini altar, feito por Enoque Silva e... eu, que contava com peças sacras de artistas e períodos diversos e que se misturavam com artefatos do universos da moda como máquina de costura antiga, manequins, tecidos, torçais e roupas de alta costura.
Os aproximados 200 convidados puderam acompanhar um desfile com 40 figurinos, aliás um verdadeiro espetáculo, que contou com um número de dança na abertura e com a presença Vip de modelos experientes como Camila Fonseca e Camila Ribeiro (Miss Maranhão 2010), além da atriz maranhense Claudiana Cotrim, que deu um show a parte em suas entradas performáticas, incorporando cada figurino.
E os figurinos de Chico... ma-ra-vi-lho-sos! Um mix de peças artesanais com industrializadas dando um toque de requinte absoluto ao espetáculo apresentado. No entanto, destaco a noiva feita com tecido fino, tule e rosas de fibra de buriti, marca de Coimbra, e que deu mais autenticidade e personalidade ao figurino. Aliás, assim era o conjunto da obra, uma mistura de sofisticação e glamour com toques de artesanatos e manufaturas que deram a nossa cara ao show lhe testemunhado. Uma prova viva que a sustentabilidade está sempre na moda.